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APMs das ETEs têm autonomia sobre taxas
Valéria Cabrera
Da Redaçao
09/01/1999 | 18:30
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As APMs (Associaçoes de Pais e Mestres) das ETEs (Escolas Técnicas Estaduais) têm autonomia para fazer a cobrança de taxas para arrecadar verbas que beneficiem a escola, informou a professora Laura Mazzei, responsável pelo grupo de supervisao escolar do Centro Estadual de Educaçao Tecnológica Paula Souza. O Centro supervisiona todas as ETEs.   Na sexta-feira, pais de futuros alunos da ETE Júlio de Mesquita, em Santo André, reclamaram do valor da taxa da APM, que estava sendo cobrada durante a realizaçao das matrículas. Para os alunos do ensino médio, estava sendo cobrada uma taxa de R$ 200 e para o técnico, R$ 100. O valor podia ser parcelado em até seis vezes.  "Desisti de fazer a matrícula de minha filha porque acho que, se nao pagar, ela será discriminada na escola", afirmou José Severino da Silva. De acordo com ele, todos os pais estariam sendo coagidos a pagar. "Paguei porque acho válido", disse a dona de casa Maria do Carmo de Moares, mae de um aluno da escola.  A taxa, segundo Laura, nao é obrigatória, mas foi definida durante reuniao dos representantes da APM. "Paga quem quer e pode", afirmou. Quem opta por pagar, ganha uma carteirinha que dá descontos em apostilas, bancadas pela APM, e em cursos extracurriculares.  Como o Diário pôde constatar, as pessoas que nao pagarem assinam uma declaraçao que informa que nao contarao com essas vantagens. Segundo Laura, o documento é feito para que haja um controle de todo o dinheiro arrecadado.



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