O ex-campeão mundial de xadrez Bobby Fischer iniciou, nesta sexta-feira, sua nova vida de cidadão islandês com declarações antisemitas e críticas a seu país natal, os Estados Unidos, que ditaram uma ordem de prisão contra ele.
"Os Estados Unidos, controlados pelos judeus, são do mal. Falam do eixo do mal. E os aliados do mal? E os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, o Japão, a Austrália e outros? São eles que fazem o mal", declarou Fischer em Reykjavik.
O mestre do xadrez, que chegou à Islândia na noite de quinta-feira, disse ainda que o xadrez "morreu" para ele.
Fischer, 62 anos, passou os últimos nove eses detido no Japão e ameaçado de extradição para os EUA, onde podia ser condenado a dez anos de prisão por ter disputado uma partida de xadrez na ex-Iugoslávia em 1992, apesar das sanções americanas contra Belgrado. Fischer jogou em Montenegro contra seu rival soviético Boris Spassky.
No início da semana, Fischer conseguiu a nacionalidade islandesa.
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