O que nao significa, esclarece o presidente Paulo Amaral, que o Tricolor nao possa eventualmente procurar jogadores mais experientes. Mas, num primeiro momento, Vadao precisará utilizar a maioria dos novos talentos já profissionalizados ou os que estao a caminho da equipe principal.
As estrelas mais caras do elenco, como França, Carlos Miguel e Souza, nao terao cadeira cativa na filosofia que se pretende implantar. Se surgirem propostas interessantes, especialmente para o artilheiro França, o Sao Paulo nao pensaria duas vezes para fechar as negociaçoes.
Paulo Amaral entende que a chegada de Vadao - um treinador considerado barato - é apenas o início do `estilo revolucionário' que contesta o milionário esquema hoje utilizado no futebol brasileiro.
O Sao Paulo dá a primeira contribuiçao para que os demais times sigam o exemplo e parem de gastar sem nenhum critério. O dirigente aponta como referência alguns clubes que investiram alto - ele nao cita os nomes do Corinthians, Santos e Flamengo - mas que nada conquistaram de prático.
Como no dia em que colocou os pés no Parque Sao Jorge para livrar o Corinthians de uma crise que ainda nao acabou, Vadao estava sério na apertada sala de imprensa do Morumbi. No entanto, aliviou o semblante ao lembrar que, ao vestir as cores tricolores, realizava um antigo sonho de Carolina, que observava o pai orgulhoso no meio de tantos microfones e câmeras de televisao. Aliás, quase toda família sao-paulina até a morte, menos o velho Oswaldo Alvarez, corintiano roxo, que via o filho sempre muito calado na triste casa alvinegra.
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