"Se esse clima de desconfiança continuar, irei à OEA (Organização dos Estados Americanos) para pedir observadores para a eleição para que o processo discorra de acordo com a nossa legislação e os nossos métodos", afirmou, arrancando aplausos dos senadores que assistiam ao discurso.
Na tribuna do Senado, Sarney condenou a operação da Polícia Federal na empresa Lunus, de propriedade de sua filha, a governadora Roseana Sarney (PFL-MA). Para ele, a invasão no escritório de Roseana é fruto de uma armação política para desmontar a candidatura da pefelista. Ele acredita que a ação tenha sido orquestrada pelo senador José Serra, candidato do PSDB à Presidência. "Esses métodos não podem continuar", afirmou.
O presidente Fernando Henrique Cardoso já respondeu à possível solicitação do senador. De acordo com o presidente, o acompanhamento da imprensa no processo eleitoral é suficiente para garantir a transparência. "Quem acompanha as eleições no Brasil é a mídia. Não precisa de mais ninguém", disse.
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