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Com Agências
O 5º Tribunal de Júri de São Paulo recebeu nesta segunda-feira uma oferta de denúncia feita pelo promotor Rogério Leão Zagallo, que acusa o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, e o médico do clube, Paulo Forte, por homicídio doloso qualificado, ou seja, com intenção de matar, pela morte do zagueiro Serginho.
O atleta morreu durante uma partida contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2004. Um exame feito pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp) constatou que a fatalidade ocorreu por conta de um problema cardíaco, que impediria que Serginho praticasse esportes regularmente.
O que incrimina os acusados, segundo o promotor, é o fato de o jogador ter feito exames no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas no primeiro semestre de 2004. Portanto, o médico e o presidente do clube teriam consciência do problema de saúde de Serginho e “assumiram o risco” pelo jogador continuar no esporte.
O advogado de defesa afirma que o São Caetano só vai se pronunciar após uma apreciação do juiz.
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