Antes do início das finais do Campeonato Paulista, o técnico Zetti sabia como chegaria ao inédito título estadual. Segundo ele, seu time precisaria “fazer um jogo perfeito”. Depois da derrota por 3 a 1 no primeiro duelo, mais do que nunca o time de Jundiaí precisa desta grande atuação. Para ser campeão terá de vencer o São Caetano por três gols de diferença ou então por dois gols para levar a decisão para os pênaltis.

“É difícil, mas não impossível. Quem imaginava que nós fôssemos golear o Santos (4 a 0) ou então superar o Palmeiras nas semifinais mesmo perdendo o mando de campo?” Acreditar no quase impossível parece ser um dote do treinador, que tentou durante a semana passar sua filosofia de vida aos jogadores. “Eles decidem em campo e se não acreditarem que podem vencer, não podem vencer ninguém.”

Tabu – Zetti reconheceu que seu time não foi bem no primeiro jogo, mesmo lembrando que sofreu dois gols em falhas individuais. Mas aposta no seu poderoso ataque para quebrar o tabu de nunca ter vencido o adversário, em 12 confrontos até agora. A volta de Izaías, após cumprir suspensão automática, renova as esperanças. Ele já marcou quatro gols e estará ao lado do centroavante João Paulo, que mandou seis bolas nas redes. No total, o ataque marcou 34 gols em 14 jogos. Talvez, por isso mesmo, Zetti não titubeou em confirmar o time no esquema 4-4-2, “do jeito que sempre jogou desde o início”.

Izaías retoma seu lugar no ataque na vaga de Márcio Mossoró que passa a ser opção, talvez, para o segundo tempo. Outra alternativa é o atacante Davi, que também cumpriu suspensão por ter sido expulso diante do Palmeiras. A hipótese de começar o jogo no arrojado esquema 4-3-3 acabou descartada porque Zetti chegou a uma conclusão: “Seria uma loucura”.