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Greve dos bancários ganha reforço de líderes sindicais
Vinicius Gorczeski
Especial para o Diário
07/10/2011 | 07:30
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Os bancários do Grande ABC definiram por assembleia realizada ontem que vão continuar em greve. São nove dias úteis parados. A reunião foi reforçada pela presença de líderes sindicais da região, como o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Raimundo Silva, e o assessor da CUT-SP, Vanderlei Siraque. "Foi uma assembleia bem representativa, e o apoio das lideranças da região foi importante", disse a presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Maria Rita Serrano.

Os números da greve se mantiveram ontem após o alto índice de adesões na semana passada. Sindicato dos Bancários do ABC contabiliza 3.000 funcionários de braços cruzados em 130 agências. São 500 no total (100 deles como postos de atendimento) e 7.500 trabalhadores.

Uma nova manifestação e assembleia estão marcadas para segunda-feira às 10h, na Rua Xavier de Toledo, em Santo André. Ontem, o sindicato mobilizou agências em Diadema; movimento que vai se estender para São Caetano hoje.

INSTABILIDADES - O sistema de pagamentos por meio do Internet 30 horas do Itaú Unibanco sofreu interrupções entre o fim da tarde de quarta-feira e o início da tarde de ontem. A federação que representa os bancários afirma que o problema foi provocado pela paralisação de setores estratégicos nos centros técnico e operacional e administrativo do banco em São Paulo. O Itaú Unibanco afirmou que não há relação do problema, que já havia sido solucionado, com a greve da categoria. O banco não informou a causa da instabilidade ocorrida no sistema. (com AE)




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