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População lota cemitérios no feriado de Finados

No Curuçá, em Santo André, 10 mil visitas foram contabilizadas; em Mauá, música ambiente fez parte da programação

Yasmin Assagra/DGABC
02/11/2019 | 14:44
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Celso Luiz/DGABC


As tradicionais visitas a familiares e amigos no Dia de Finados, celebrado neste sábado (2), teve início a partir das 7h nos cemitérios do Grande ABC.

No Curuça, Parque das Nações, em Santo André, pelo menos 10 mil pessoas compareceram ao local. Com missas que vão até as 16h, a necrópole também realizou cerca de 15 velórios. “É um dia de acolhimento e conforto. Desde manhã, estamos aqui (no cemitério) conversando, tanto com as famílias que estão participando dos velórios como as que visitam os jazigos de seus familiares”, comenta o ministro extraordinário da Diocese de Santo André, responsável pela região, Álvaro Piarillo. 

A aposentada Nilza Ruiz, 77 anos, vai ao jazigo de sua mãe há seis anos e comenta sobre a importância dessas visitas periódicas. “Todo ano estou aqui, fazendo orações e trazendo uma flor para ela (sua mãe). Me faz bem, pois consigo lembrar de situações boas ao lado dela”, conta.  

A GCM (Guarda Civil Municipal) e o DET (Departamento de Engenharia e Trânsito) ficarão no local até o encerramento dos atendimentos.

EM MAUÁ

Entre violinistas e saxofonistas, clientes puderam visitar jazigos de amigos e familiares ao som de música ambiente no Cemitério Parque Vale dos Pinheirais, no Jardim Primavera, em Mauá, hoje, a partir das 9h. Além disso, serviços extras como massagem, exames oftalmológicos, aferição de pressão e diabete também foram oferecidos gratuitos no local.

Segundo a administração do local, desde a última quarta-feira – início das visitas da população – cerca de 12 mil pessoas passaram pelo Cemitério, mas a estimativa é chegar aos 15 mil até o final da visitação, prevista para às 18h.

“A cada quadra, temos de dois a três músicos e percebemos que agradam nossos visitantes. Muda o ambiente e traz um certo conforto”, ressalta a gerente administrativa, Ivani Ferraz.

O aposentado José Luiz de Oliveira, 71 anos, visita o jazigo da mãe todos os anos e comenta sobre o ambiente com música. “Aqui não tem aspecto de cemitério, o som ambiente e os serviços oferecidos fazem a diferença”, ressalta.

 

 

  




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