Nesta sexta, a polícia entrou na Justiça com um pedido de quebra de sigilo telefônico de Cláudio. A providência vai permitir que sejam identificados os telefones de onde partiam as encomendas desde o início do lucrativo negócio. Até seis meses atrás, o acusado - que tem o ofício de funileiro - residia em Santo André.
Após a prisao, os policiais foram até a casa alugada por Cláudio, situada na rua Matias de Albuquerque, 162, Vila Lídia, Diadema, onde foram encontradas mais meio quilo cocaína, R$ 2.360 em dinheiro, muniçao e vários equipamentos eletrônicos. Nao foram achadas armas.
De acordo com o delegado Gilmar Camargo Bessa, que coordenou as investigaçoes, o preso admitiu que operava o disque-drogas, mas negou ter cúmplices. Segundo a polícia, ele afirmou que comprava a cocaína no Jardim Elba, bairro de Sao Paulo que faz limite com Santo André e é apontado como o maior fornecedor de drogas para a regiao.
As investigaçoes da polícia começaram havia três meses, a partir de denúncias sobre a encomenda de drogas pelo telefone 712-0585. O cenário do flagrante foi armado pela polícia a partir da encomenda de 50 g de cocaína. Cláudio deveria fazer a entrega na rua dos Miosótis, Vila Tereza, em Sao Bernardo.
Poucos minutos depois, por volta das 16h15, Cláudio chegou ao local em uma moto Honda CG 125 amarela, placa BMY-2302, de Santo André. Ele recebeu voz de prisao quando entregou nove papelotes aos policiais. Durante a revista, mais um saco plástico com droga foi encontrado escondido na roupa do operador. O pacote estava fechado por fita crepe e, para a polícia, deveria ser entregue a outro usuário.
Na casa, onde ele vivia com a mulher, a polícia encontrou quatro telefones celulares, quatro máquinas fotográficas, seis cartuchos intactos calibre 38, quatro cartuchos calibre 380 e placas de automóvel, vermelhas, BWT-2594, de Sao Paulo. O restantes da droga estava acondicionado em vários sacos plásticos dentro de uma caixa de ferramentas.
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