Foi uma vitória com estilo. Ele largou na pole, fez a melhor volta e de quebra inscreveu seu nome, de novo, no livro de recordes com três marcas importantes: atingiu a maior velocidade da história da F-1 (368,8 km/h), fez a volta mais rápida da corrida com a maior média de todos os tempos (254,848 km/h) e fechou a prova mais veloz dos 53 anos da categoria com a média de 247,585 km/h, derrubando um tabu que já durava 32 anos.
O renascimento de Schumacher e da Ferrari pode ser atribuído a vários fatores, como a melhora dos pneus e o novo pacote aerodinâmico que o time estreou em Monza. O alemão incluiu até “a moça que faz faxina na fábrica” na sua lista de agradecimentos, que passou pelos engenheiros, mecânicos e técnicos da Bridgestone. “Eu amo todo mundo”, declarou-se, feliz como havia muito não ficava. “Fiquei muito tempo sem ganhar, a emoção é extraordinária.”
Kimi Raikkonen, o outro piloto que ainda luta pelo título, distanciou-se um pouco da briga ao terminar em quarto. “Era o máximo que dava”, resumiu o finlandês, 75 pontos agora, sete atrás de Michael e quatro atrás de Montoya. Rubens Barrichello fechou o pódio em terceiro. “É bom estar de volta”, concluiu Schumacher, dizendo-se “aliviado” com o fim da má fase. “A gente sempre acreditou na nossa força e eu sabia que cedo ou tarde voltaria à luta.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.