O empate do Corinthians contra o Rio Branco – 1 a 1, neste sábado à noite, no Pacaembu – voltou a expor a instabilidade alvinegra no Estadual e pode reaquecer mais as turbulências no clube, que completou quatro jogos sem vencer.

Até que Arce abrisse a contagem, aos 20 minutos do primeiro tempo, o Corinthians atuava em alta velocidade. Os visitantes, ao contrário, recorriam à retranca e aos contragolpes diante de um adversário bem superior. Depois de sair na frente do placar, o alvinegro diminuiu o embalo, mas ditava o ritmo contra um rival prejudicado pela expulsão de Felipe, aos 38 minutos. Josias é quem acabava de cometer a falta em Nilmar – e não o volante, que já havia levado um cartão amarelo e, erroneamente, levou o vermelho. Os visitantes, irritados, reclamaram demais do árbitro Rodrigo Cintra, que se confundiu no lance.

Desde o início, o sistema de Emerson Leão se utilizava dos habituais avanços de Marcelo Mattos. Na frente, o boliviano Arce – ágil e criativo nas deslocações – era o ponto de referência do modelo ofensivo de Leão. Nilmar também se impunha na área. Os dois usavam e abusavam das freqüentes tabelinhas. Além disso, o Corinthians adotava um expediente óbvio, mas fundamental para quem manda na bola: a constante rotatividade. Aos 20, Nilmar só rolou na medida exata para que Arce, deslocado na direita, concluísse no contrapé do goleiro Eder – 1 a 0. Aos 31, Willian, de falta, poderia esticar a contagem, mas acertou na trave.

As imagens da segunda fase não repetiram as circunstâncias do começo. O Corinthians, desarticulado e complicado na troca de passes, perdeu a eficiência. Logo aos sete, Rodrigo Cintra compensou a vacilada cometida na primeira etapa ao expulsar Bruno Octávio, depois de uma trombada normal do corintiano. aos 14, Rossini, de longe, deixou tudo igual. No finzinho, o juiz puniu a falta de Betão e o expulsou.

No outro confronto da rodada, Barueri 2 x 1 Ponte Preta.