O saxonista nova-iorquino Sonny Rollins foi aplaudido de pé na abertura do Tim Festival, na tal ‘noite de gala' e neste sábado, às 11h, encerra o mesmo evento de maneira bem mais acessível - de graça no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Aos 78 anos, a lenda do jazz tem esbanjado, além de virtuosismo, simpatia em suas apresentações (ele também tocou na Marina da Glória, no Rio, na última quinta-feira).

Faz piadas, abre espaço para sua talentosa equipe, enfim, aparenta estar se divertindo muito.

Generoso, chega a deixar o palco para não ofuscar os colegas - Clifton Anderson, no trombone, Robert Broom Jr., na guitarra, Kobie Watkins, na bateria e Robert Cranshaw, no baixo.

Neste sábado, o mesmo Auditório Ibirapuera que o recebeu na última terça-feira será aberto para o parque.

O público pode esperar muita sintonia entre Rollins e a banda. Acenos e olhares bastam para ele sair e voltar aos temas jazzísticos, com naturalidade genial.

Boa parte do repertório do show, caso siga o mesmo roteiro da primeira apresentação, é calcada no último CD, Sonny Please. de 2006.

A platéia acompanha tudo com palmas e se anima mesmo com seus temas mais conhecidos, como Nice Lady e Don't Stop the Carnival. Outro ponto alto foi Isn't She Lovely, de Stevie Wonder.