A imagem do carro da BAR despedaçado, na área de escape do Laranjinha, às 10h26, sugeria que o piloto poderia ter sofrido conseqüências sérias. Como a segurança da Fórmula 1 evoluiu muito depois da morte de Ayrton Senna, em 1994, Zonta saiu do acidente apenas com o ferimento no pé. "Eu quero ligar para minha mae para tranquilizá-la", disse o piloto, logo ao chegar no centro médico montado pela Unicor no autódromo. Imobilizado pelos médicos que o atenderam ainda na pista, coordenados pelo doutor Sid Watkins, da FIA, o piloto da BAR foi transportado, às 10h50, de helicóptero, para o hospital Duprat, a fim de se submeter a exames mais detalhados sobre seu estado.
As 11:45 um boletim médico assinado pelo médico Ailton Beraldo dizia que Zonta estava passou por uma cirurgia de Tenorrafia (sutura do tendao), mas que seu quadro era estável, sem alteraçoes neurológicas. No hospital, Zonta desejava saber a todo instante se poderia participar do GP do Brasil, contou o doutor Dino Altman, que o acompanhou no helicóptero. Para o seu empresário, Geraldo Rodrigues, o piloto afirmou que "provavelmente alguma coisa quebrou na suspensao traseira." Depois explicou: "Antes ainda de iniciar o início da curva nao conseguia mais controlar o carro." Ele deixou a pista num ponto onde nem mesmo há caixa de brita, por nao ser comum uma reaçao dessas do automóvel, naquele local, o que reforça a tese de Zonta, de que algum componente se rompeu. O corte no pé foi provocado por um dos braços da suspensao dianteira esquerda, que no choque contra o guard-rail perfurou a célula de sobrevivência, atingindo-o
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