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Melhor brasileiro da São Silvestre fica surpreso com feito
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
01/01/2002 | 19:07
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  Ter sido o melhor brasileiro na 77ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre surpreendeu até o autor da proeza, o corredor Marílson Gomes dos Santos, da equipe Funilense/Pão de Açúcar/São Caetano, Na tarde de 31 de dezembro, ele cruzou a linha de chegada da prova mais tradicional do atletismo brasileiro na quarta colocação, com o tempo de 44min33.

“Eu não esperava porque sentia muitas dores musculares na parte superior da perna, mas durante a prova vi que tinha condições”, contou nesta terça, momentos antes de receber os prêmios a que teve direito: R$ 3,5 mil e mais um carro 0 km, que ele afirmou que irá vender.

Apesar de não ser a primeira vez que sobe ao pódio da São Silvestre – em 1999 ele também ficou em quarto lugar e foi o melhor brasileiro na prova – Marílson afirmou nesta terça que ainda sentia “eufórico” com a conquista. “Eu já deveria estar acostumado por ser a segunda vez”, disse o corredor, que após a premiação desceu a Serra do Mar para se encontrar com a noiva.

Nos primeiros dias de 2001, o atleta pretende afastar-se das competições. O objetivo é tratar da contusão que o incomodou na corrida do dia 31 de dezembro. “Vou dar uma parada para tratar da perna. Em 2002, quero correr bem o ano todo e não apenas a São Silvestre”.

Marílson é um dos poucos atletas de ponta da equipe de São Caetano que moram na cidade. Ele é treinado pelo técnico Adauto Domingues, a quem agradeceu muito após a corrida.

Festa da virada – A campeã da prova feminina, Maria Zeferina Baldaia, depois de enfrentar os 15 km da São Silvestre ainda teve pique para comemorar a entrada do ano novo. “Tirei a sandália e cai na festa. Gosto muito de forró”, disse a atleta, que é fã de Frank Aguiar. A animação foi tão grande que ela até perdeu a hora para o seu primeiro compromisso do dia: uma entrevista às 7h30 no Parque do Ibirapuera. Chegou ao local uma hora depois do previsto.

A festa dos atletas aconteceu no hotel em que a elite ficou concentrada e teve como principal música o Tema da Vitória. A grande ausência foi Tesfaye Jifar, vencedor da prova masculina. Ele conversou com os demais atletas até as 23h e depois foi para seu quarto. “Estava cansado, fui dormir”, disse.




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