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Região não quer peruas em circulação
Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
05/09/2008 | 07:24
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A resistência das prefeituras em aceitar a RTO (Reserva Técnica Operacional) no sistema de ônibus administrado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) deve fazer com que o modelo a vigorar em situações emergenciais na região seja o já utilizado nas sete cidades.

Ao invés de incluir no sistema veículos de transporte alternativo - o que poderia dar margem a atuação de perueiros clandestinos - as sete cidades devem dar continuidade ao Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência).

Trata-se do modelo que é utilizado atualmente pelas viações que colocam ônibus de outras empresas em circulação quando há situações adversas como greves, por exemplo.

Ontem, em reunião no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, a entidade reivindicou à presidência da EMTU mais esclarecimentos a respeito dos RTOs.

A íntegra dos questionamentos não foi revelada pelo presidente do Consórcio e prefeito de Santo André, João Avamileno. "Uma das perguntas é o que a EMTU entende por situação de emergência", disse Avamileno.

A EMTU terá de documentar as respostas que integrarão o edital de licitação de concessão do transporte intermunicipal da região. Porém, não há data estabelecida para que os questionamentos sejam sanados.

Outra opção aos RTOs e que pode reforçar a frota convencional em situações emergenciais serão os microônibus do Programa Fácil do Governo Estadual. São veículos exclusivos para transporte de deficientes físicos e seu uso deverá ser agendado.

"Não temos números de quantos ônibus serão contratados, mas serão pelo menos 40 operadores para iniciar o serviço este ano", explica o presidente da EMTU José Ignácio Sequeira de Almeida. Cada um dos veículos do Programa Fácil deve custar ao Estado R$ 10 mil mensais.




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