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Coleta de latinhas rende R$ 32 por mês a catadores
Da ABr
31/10/2010 | 07:15
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A reciclagem de latas de alumínio injetou R$ 1,3 bilhão na economia nacional em 2009. Para os catadores do material, entretanto, a coleta do produto rendeu, na média, R$ 382 durante o ano, ou seja, pouco menos que R$ 32 por mês.

Este valor não leva em consideração os outros materiais. Seu cálculo é baseado em balanço da Abal (Associação Brasileira de Alumínio) e a Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).

Segundo as entidades, dos R$ 1,3 bilhão gerados com a reciclagem das latinhas, R$ 382 milhões são referentes apenas à coleta do produto. De acordo com o governo federal, existem cerca de 1 milhão de catadores de material reciclável no País. Portanto, o produto rendeu, na média, R$ 382 para cada um em 2009.

"É pouco mesmo", confirma Davi Amorim, um dos coordenadores do MNCR (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis). "Todo mundo quer coletar latinha hoje em dia. É difícil achar." A grande concorrência existe porque o alumínio é um dos materiais mais rentáveis na cadeia da reciclagem. O quilo sai por até R$ 3,10, contra os R$ 0,50 pagos, por exemplo, pelo quilo de plástico.

Devido ao alto preço, condomínios e empresas também separam e vendem as latinhas. Com isso, grande parte dos catadores recorre a outros materiais para compor sua renda mensal, que, na média nacional, varia entre R$ 140 a R$ 200 segundo a MNCR. "O que dá mais dinheiro hoje em dia é papelão, papelão ondulado e papel branco", diz.

 




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