No último dia 9, policiais do 1º Distrito Policial de Diadema faziam patrulhamento na rua Paes Leme, no Jardim Canhema, e suspeitaram de um Peugeot vermelho. Ao verificarem o emplacamento do carro, constataram que havia uma queixa de furto do veículo no 3º DP de São Bernardo. A queixa havia sido feita por Bamonte.
Quem dirigia o Peugeot no momento da batida policial era Gueiros Júnior. Ele estava nervoso, mas afirmava que havia comprado o carro de um amigo por R$ 11 mil. Desconfiados do valor abaixo da tabela (o carro está avaliado em R$ 19 mil), os policiais levaram Gueiros Júnior para a delegacia.
Bamonte também foi chamado para esclarecer o furto do carro. Depois de um interrogatório minucioso feito pelo delegado, os dois confessaram, em meio a lágrimas, que haviam planejado tudo para conseguir o dinheiro do seguro, pois estavam passando por dificuldades financeiras.
De acordo com os policiais civis, Bamonte recebeu R$ 18 mil de indenização da Porto Seguro. A seguradora informou que avalia a possibilidade de mover uma ação contra Bamonte para obter a restituição dos prejuízos. Se forem incriminados por estelionato, a pena de ambos pode chegar a cinco anos.
A Porto Seguro estima que 25% das indenizações pagas por carros roubados sejam de fraudes. “Tem sido cada vez mais freqüentes os casos de fraude envolvendo pessoas aparentemente acima de qualquer suspeita... pessoas comuns sem histórico criminal acabam tentando aplicar golpes nas empresas seguradoras.” Os prejuízos anuais com sinistros da empresa, segundo informou a assessoria de imprensa, giram em torno de R$ 5 bilhões.
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