Cultura & Lazer Titulo Música
Sua majestade, o violão

Castelo do violonista Robson Miguel completa 20 anos e ele comomora com gravação de DVD

Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
31/08/2019 | 07:59
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Denis Maciel/DGABC


São duas décadas desde que o violonista Robson Miguel realizou um sonho: inaugurou o seu castelo, no bairro Quarta Divisão, em Ribeirão Pires. Definido por ele como “uma homenagem à sua majestade, o violão”, seu instrumento de trabalho, o prédio, com 2.056 metros quadrados de área construída, já foi visitado por diversas pessoas não só do Brasil, mas também do mundo. E hoje, recebe seus convidados, a partir das 14h, para gravação do 20º DVD de sua carreira, que completa 50 anos.

Para o evento, que deve durar até as 17h, o violonista contará com convidados especiais, como o Coral da Família Miguel, a Orquestra Hyper Sonora e artistas como Canhotinho, do Demônios da Garoa. “O meu 19º DVD gravei em três castelos da Suíça e, agora, pela primeira vez vou gravar o DVD no meu castelo. Vai ser especial”, comemora. Durante a apresentação, Robson Miguel recontará sua trajetória na música lembrando também o contexto histórico de cada período. “Sou da época em que a TV era preto e branco, o cinema era mudo e o que mais aparecia era o ‘criador do cinema’, Charles Chaplin. Então quando eu recontar esse período, vai aparecer o personagem Chaplin contracenando comigo, vai ser muito divertido”, adianta.

O violonista se diz orgulhoso de tudo que conquistou durante as últimas cinco décadas – tem 27 CDs gravados, 22 livros publicados e ganhou o título de 1° Violonista do Ranking Mundial, título outorgado pelo Circulo Violonístico de Madrid (Espanha).

CASTELO
Robson também está satisfeito com a proporção que seu castelo tomou – durante duas décadas já foi pauta de diversos programas de televisão –, até pelos de turistas que tiveram a chance de conhecê-lo. “Ele mostra a inclusão social dos índios, tem a história dos reis e negros. No fundo retrata a minha própria história, porque me considero brasileiríssimo. Tenho a mistura de negros, índios e espanhóis.”

Para percorrê-lo em todos os seus desdobramentos – ele tem calabouço, labirintos, 77 olhos ocultos, passagens secretas, túneis e o misterioso buraco negro, com 106 metros de extensão e total escuridão a 17 metros embaixo da terra, além da sala dedicada ao violão – é preciso pelo menos duas horas e meia. Sua construção, que demorou cinco anos, foi baseada em 78 castelos que Robson Miguel visitou na Europa. Quem quiser participar hoje da gravação do DVD, na Rua do Castelo, 310, o ingresso é R$ 100.  




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