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Consumidora quer revisão de conta de telefone
Luciana Sereno
Do Diário do Grande ABC
19/01/2004 | 21:56
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A guarda municipal Ana Paula Simeão, de Santo André, levou um susto ao abrir sua conta de telefone referente ao mês de dezembro. Os valores cobrados pelas contas das duas linhas da Telefonica que mantém em sua casa, de R$ 239 e R$ 338, foi quase três vezes maior do que o valor que pagava normalmente. Ao analisar o descritivo de ligações, Ana Paula percebeu que mais de 50% da cobrança era referente a ligações para os disques sexo e amizade.

Segundo Ana Paula, nem ela nem ninguém de sua casa fez essas ligações. Ela afirmou que todas as chamadas foram registradas em período no qual todos em sua casa estavam viajando. “Minha primeira atitude foi pedir uma vistoria técnica para a Telefônica. Eles vem, dizem que não há irregularidades e me mandam pagar as contas para depois tentar resolver o problema. Não concordo.” Ela também registrou um Boletim de Ocorrência contra a empresa.

A Telefonica, em nota oficial, informou ter realizado “minuciosas inspeções técnicas nas linhas e que não constatou qualquer irregularidade que pudesse gerar ligações indevidas”.

De acordo com a assistente de direção da Fundação Procon-SP, Sônia Cristina Amaro, o ideal é sempre registrar a queixa no órgão de defesa do consumidor de sua cidade. Sônia afirmou que as principais reclamações do setor de telefonia fixa são referentes a ligações que o consumidor desconhece. “Pelas normas da Anatel, a operadora é obrigada a desconsiderar as ligações quando desconhecidas pelo consumidor. Isso porque é a empresa quem deve provar que as ligações que o consumidor questiona partiram da sua linha telefônica.”

A assistente orienta a consumidora a não ficar inadimplente mesmo sem a solução do problema. “O ideal é que pague as contas e depois peça devolução para evitar ficar com o nome sujo na praça.”




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