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Nota do aterro municipal de Santo André diminuiu nos últimos anos
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
20/05/2010 | 07:53
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Apesar de ter conseguido o licenciamento prévio da Cetesb em 2009 para ter sua vida útil ampliada, o aterro de Santo André vem reduzindo ano a ano seus indicadores de qualidade.

A classificação do aterro teve queda na avaliação feita pelo governo do Estado na comparação dos últimos três anos do indicador denominado IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos).

Publicado em maio do ano passado, o Inventário de Resíduos Sólidos apontou que o depósito, até então considerado adequado pela Cetesb, teve nota reduzida de 9,3, em 2007, para 8,9, em 2008.

A pesquisa atualizada em 2010, mas que corresponde aos dados coletados em 2009, apresentou decréscimo ainda maior. A cotação do depósito despencou de 8,9 para apenas 6,1.

ESPAÇO - Além da área de 6.000 metros quadrados, que está sendo utilizada sem licença, o Semasa trabalha para conseguir viabilizar outro espaço para depositar o lixo de Santo André.

O segundo terreno, que também está dentro da área que compreende o aterro, tem cerca de 40 mil metros quadrados e terá capacidade para armazenar lixo por cerca de 13 anos.

Segundo a Cetesb, o Semasa já obteve a Licença Prévia para ampliação, porém, ainda não foi solicitada a Licença de Instalação, que antecede ainda a Licença de Operação, que só então permitirá o novo aterro entrar em funcionamento.

O esforço do Semasa para garantir a manutenção do empreendimento é também motivado por questões financeiras. Segundo cálculos da Prefeitura, a contratação de empresa para fazer o serviço custaria cerca de R$ 1,3 milhão por mês.

A Cetesb informou que o aterro de Santo André estava recebendo, em média, aproximadamente 700 toneladas de resíduos domésticos e urbanos por dia.

Serviços de coleta e destinação do lixo não serão afetados

A interdição do aterro municipal não irá interromper a coleta e a destinação dos resíduos sólidos de Santo André. A garantia é do Semasa, empresa municipal que administra os serviços.

Segundo a autarquia, o contrato com a empresa Peralta Ambiental, para operação do aterro, prevê que, em casos excepcionais, os resíduos possam ser encaminhados para outros aterros.

Além do Lara, o acordo permite que o lixo de Santo André seja levado para o Essencis Soluções Ambientais, em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo, ou o CDR Pedreira, na Capital.

Em nota, o Semasa informou que os motivos da interdição apontados pela Cetesb estão sendo analisados pela coordenadoria de Assuntos Jurídicos, a fim de esclarecer os questionamentos.




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