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Empresa de automação dribla crise e cresce 25%
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
06/09/2003 | 19:25
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Nascida como um pequeno negócio de fundo de quintal há 16 anos, a empresa de automação industrial Fascitec, sediada em Diadema, cresceu e ganhou espaço no mercado ao driblar as diversas crises da economia brasileira nos últimos anos. Tem obtido crescimento da ordem de 25% em faturamento anual. Essa foi a taxa de expansão que registrou em 2002, quando atingiu os R$ 4,5 milhões de vendas. A meta é manter esse ritmo neste ano.

A companhia tem adequado sua estrutura para atingir suas metas de resultados. No início deste ano se transferiu do bairro Jordanópolis, em São Bernardo, onde ocupava 1,6 mil m², para novas instalações de 3,2 mil de área construída no bairro Serraria, em Diadema.

O espaço anterior havia ficado pequeno para os planos da empresa. “Não é só querer vender, é preciso ter condições para isso”, disse o sócio-diretor da empresa Antonio Fascini.

A equipe também cresceu: em 2002, eram 60 funcionários e neste ano, já são 90, e há a perspectiva de novas contratações.

Fascini afirmou que entre as estratégias para apresentar o bom desempenho estão a busca por uma inovação constante em produtos de alta tecnologia e pela diversificação da atividade, dentro do segmento. Até hoje com uma administração familiar, a Fascitec surgiu como serviço de reparo de equipamentos eletrônicos. Aos poucos, passou a atuar também com automação industrial, com a fabricação de equipamentos de controle por computador.

Em 1992, ampliou ainda mais a atuação. Manteve as outras operações e ingressou no nicho dos painéis eletrônicos. Além disso, acertou a representação de equipamentos de uma empresa italiana (Savio), outra alemã (Drager) e recentemente fechou com a norte-americana Byte Wise.

De acordo com Fascini, as atividades se casam, já que um contrato para uma das áreas traz oportunidades nas outras duas.

Entre seus clientes, já fez automação de diversos moinhos. Um deles foi o Moinho São Jorge, de Santo André. Também fez serviços para o frigorífico Marba, de Diadema, para estufas de flores de Holambra e em breve, fará a programação e implementação da automatição de uma máquina da companhia papeleira Suzano.

No mercado de painéis, que responde atualmente por 50% de seu faturamento – a automação corresponde a outros 40% e os 10% restantes são do reparo e assistência técnica –, a empresa entrou recentemente no nicho da média tensão. Um dos trabalhos nessa área é uma sistema de rebaixamento de tensão com comandos automáticos de comutação que faz para o Consulado dos Estados Unidos. Também fez painéis para a petroquímica Copenor, para a Petrobrás e para subestações da Chesf (Centrais Hidrelétricas do São Francisco).

Qualidade – Outro diferencial da Fascitec é ter sistematizado os procedimentos de trabalho. A empresa se preparou, por meio de um programa de qualidade total oferecido pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que a deixou pronta para a certificação ISO 9000. “Nós seguimos normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)”, disse Fascini.




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