Imediatamente surgiu o nome de outro candidato alemao, o presidente do Banco Europeu de Desenvolvimento (BERD), Horst Koehler, que anunciou em Londres que aceitava o pedido do chanceler germânico, Gerhard Schroeder, para se apresentar ao cargo.

``É urgentemente necessário nomear um sucessor de Michel Camdessus na direçao geral do FMI que possa exercer as funçoes com amplo apoio dos países membros do FMI', declarou Koch-Weser, secretário de Estado alemao de Finanças, em comunicado divulgado por seu próprio ministério.

``Recebi um notável apoio a minha candidatura, mas nao foi o suficiente tendo em conta a importância e o significado deste cargo', acrescentou.

``Para deixar caminho livre na busca de outro candidato que possa ser apoiado por todos os Estados membros do FMI, solicitei ao chanceler permissao para retirar minha candidatura, com todo o respeito que merece a funçao'.

No comunicado enviado por fax pelo ministério se soma uma carta enviada por Koch-Weser ao chanceler alemao Gerhard Schreder datada de 4 de março.

Na competiçao para ocupar a direçao geral do Fundo prossegue alta a cotaçao de dois candidatos: Stanley Fischer, um americano que ocupa o cargo de diretor geral do Fundo de forma interina, apoiado oficialmente por um grupo de países africanos, e o japonês Eisuke Sakakibara, ex-vice-ministro das Relaçoes Internacionais.

Os Estados Unidos se opunham à candidatura de Kock-Weser, alegando que precisavam de alguém com mais experiência.

Novo candidato - Pouco depois do anúncio de Koch-Weser, o alemao Horst Koehler, presidente do Banco Europeu para a Reconstruçao e o Desenvolvimento (BERD), confirmou em um comunicado que o chanceler Gerhard Schroeder lhe pediu para que se apresente como candidato à direçao do Fundo Monetário Internacional (FMI).

``É certo que o chanceler alemao Gerhard Schroeder me perguntou, por telefone, se eu estava disponível para o cargo de diretor geral do FMI', declarou Koehler, em um comunicado difundido em Londres, onde fica a sede do BERD.

``Em minha resposta, enfatizei que minhas atuais responsabilidades no BERD sao muito importantes e que gosto do trabalho. No entanto, se uma ampla maioria de acionários (do BERD) estiver de acordo que sou necessário na liderança do FMI, entao nao rejeitarei tal proposta'.