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O gerente de comunicação do Sebrae, Marco Iten, disse que o ex-superintendente entrará na Justiça nesta quarta para contestar a medida. “Leça tomará atitudes legais cabíveis, porque a reunião foi chamada com 24 horas de antecedência, mas o estatuto determina que seja com 10 dias e ainda com pauta definida”, disse.
Leça foi indicado para o cargo em 1998 pelo governador Mário Covas, que morreu em março deste ano. “A medida é uma derrota para o governo Covas que, hoje, na pessoa do governador Geraldo Alckmin, foi surpreendido pela destituição de um homem indicado pelo governo do Estado para moralizar a casa”, disse Iten.
O gerente de comunicação disse que a destituição aconteceu porque Leça tomou várias medidas que contrariaram interesses. “Parte dos conselheiros se sentiu contrariada e prejudicada pela moralização operada nestes três anos. Alguns conselheiros desejam um tempo onde os recursos do Sebrae eram destinados a algumas destas 13 entidades prioritariamente, que na calada da noite decidiram convocar a reunião para destituir Leça”, afirmou Iten.
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) – que integra o conselho –, Horácio Lafer Piva, disse que mandou como representante à reunião o diretor da entidade Carlos Eduardo Uchoa, que votou pela destituição. “Não era possível continuar com a falta de entendimento entre o superintendente e o presidente do conselho do Sebrae. Leça prestou ótimos serviços ao Sebrae, foi superintendente enquanto eu dirigi a entidade, mas a situação atual estava insustentável”, disse Piva. Para ele, era preciso acompanhar e manter unidade empresarial. A assessoria do governador prometeu uma manifestação nesta quarta.
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