Mas, o chanceler insistiu em que se reunirá nesta terça-feira, em Frankfurt, com os credores em uma ``última tentativa' de salvar a empresa.
Depois de se encontrar com o dirigente do sindicato de construçao e um dirigente sindical da Holzmann, Schroeder disse que o governo federal ``apelará a soluçoes criativas' para ajudar a salvar a firma, embora nao tenha dado detalhes.
O chanceler disse que a diferença de financiamento informada pelos diretores da Holzmann era relativamente reduzida e exortou os bancos a acertá-la. ``É viável', afirmou Schroeder, acrescentando que nao havia planos imediatos de fornecer ajuda oficial.
Uma fonte judicial em Frankfurt disse que o pedido falência foi apresentado nesta manha, horas depois do fracasso das conversaçoes de última hora.
Schroeder tinha despachado à noite um enviado à reuniao em Frankfurt, na esperança de uma soluçao para salvar os 18 mil empregos da Holzmann, assim como as dezenas de milhares que ela cria indiretamente.
O governador de Hesse, Roland Koch, que convocou as reunioes de emergência, disse que os bancos concordaram em liberar um crédito de emergência de uns 759 milhoes de marcos (US$ 400 milhoes) para manter provisoriamente em funcionamento a empresa, com sede em Hesse.
Acredita-se que prosseguirao os trabalhos nas 1.200 obras da Holzmann em todo o país enquanto um administrador independente assumirá as operaçoes da empresa. Schroeder e outros interessados sugeriram a formaçao de um consórcio para garantir o maior número possível de empregos durante a reorganizaçao da empresa.
As açoes da Holzmann, que no mês passado completou 150 anos, caíram mais de 90% em Frankfurt, nesta terça-feira, após seis dias sem negociaçoes.
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