A partir das 16h de sábado será realizada a quermesse da igreja com a venda de comidas e bebidas típicas em 15 barracas. O grupo Uniao das Famílias e grupos da paróquia animarao o local com samba e música sertaneja. O dia mais esperado é o domingo, quando cada católico faz em sua casa uma queima de fogos às 5h30 para acordar o bairro de Eldorado. A missa em homenagem à santa, padroeira da festa, será rezada pelo padre Odair Angelo Agostin nesse mesmo dia em dois horários, às 7h30 e às 9h30.
A partir das 15h30 começa a procissao, dividida em duas etapas: pela água e pela terra. A procissao náutica é iniciada com a largada de 50 barcos, que saem do Mar Paulista, em Santo Amaro, Sao Paulo, em direçao a Diadema. O maior levará a imagem da santa enfeitada. A travessia pela represa Billings dura cerca de uma hora para até chegar em Diadema, na altura da ligaçao da estrada dos Pereiras com a estrada dos Alvarengas. Na chegada, por volta das 17h, muitos fiéis ficam à espera da santa para acompanhá-la por dois quilômetros até a igreja.
"É uma disputa muito grande. Todos querem carregar a imagem ao mesmo tempo. É muita emoçao na hora da caminhada", conta o padre. Na igreja, será celebrada a Santa Missa com a presença do bispo Dom Décio. Após a cerimônia, Roberto Leal canta para o público presente.
Quem estiver na festa, no domingo, poderá ainda participar de uma única rodada de bingo que será realizada pela igreja. A cartela custará R$ 2. O ganhador da quina levará para casa um computador e o da cartela inteira, um Gol. Todo o dinheiro arrecadado servirá para pagar as despesas da paróquia. Os festejos serao encerrados com outra queima de fogos. História - A história de Nossa Senhora dos Navegantes teve início na Idade Média, no tempo das Cruzadas, quando os cristaos atravessavam o mar Mediterrâneo em direçao à Palestina, a fim de defender os lugares santos da profanaçao dos infiéis. Segundo o padre Odair, devido às terríveis travessias marítimas que as frágeis embarcaçoes enfrentavam, os cristaos sempre recorriam ao patrocínio de Maria. A devoçao aumentou ainda mais na época das grandes navegaçoes, quando portugueses e espanhóis se aventuravam pelo oceano imenso e desconhecido.
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