O presidente em exercício da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Aristoteles Atheniense, criticou nesta quarta-feira o novo salário mínimo anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o jurista, o aumento de R$ 260 para R$ 300 significa um "reajuste da miséria".

Segundo Atheniense, pela segunda vez na gestão de Lula "ocorre um momento que frustra a população mais humilde do País". "O governo continua bastante sensível à ortodoxia da economia, ao que o Fundo Monetário Internacional preconiza, ao que os movimentos econômicos injustos impõem a este país, mas contrário à necessidade social do povo brasileiro".

Na opinião do presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, mais do que apresentar superávits fiscais e satisfazer os credores internacionais, o governo deve à sociedade, neste momento, "um superávit social". Aristoteles cobrou, ainda, o cumprimento do estabelecido na Constituição Federal em relação ao salário mínimo.