A iniciativa reúne o Ministério das Minas e Energia, a ABC (Agência Brasileira de Cooperação) e é financiado pelo GEF (Global Environment Facility e o Finep (Financiamento de Estudos e Projetos).
“O objetivo desse sistema de transporte é impedir a emissão de gás carbônico – o grande vilão do efeito estufa – porque o que sai pelo escapamento é vapor d’água”, disse o superintendente de Desenvolvimento da EMTU, Márcio Schettino. Outro ponto positivo do sistema, segundo ele, é a redução do custo operacional com energia elétrica. “Com o hidrogênio poderemos armazenar a energia para ser gasta no horário de pico, das 17h às 20h, que tem o custo mais caro.”
A circulação desses ônibus deverá totalizar 1 milhão de km, correspondentes a quatro anos. “Nossa expectativa é que seja possível implantar o projeto ainda em 2002”, disse ele.
Segundo Schettino, o modelo a hidrogênio tem 70% de eficiência, enquanto que o a diesel atinge no máximo 33%. “O custo da operação de um trólebus com hidrogênio também de 20% mais barato do que o movido à energia elétrica com alavancas”, explicou o superintendente. Hoje o corredor Jabaquara-São Mateus tem 77 veículos, que trafegam em 22 km de rede eletrificada e 180 movidos à diesel.
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