O Brasil já sabe qual o tamanho do desafio que terá pela frente no Mundial de Handebol Feminino, em dezembro. E nem precisou da sorte para integrar o grupo teoricamente mais fácil. O regulamento prevê que o país sede escolha os rivais da primeira fase e coube ao técnico Morten Soubak anunciar a decisão. Assim, o Brasil integra o Grupo C, ao lado da atual vice-campeã mundial, a França, além de Romênia, Tunísia, Cuba e Japão.

Em princípio, a escolha causou surpresa, já que além das francesas, o Brasil terá pela frente a forte Romênia, oitava colocada no Mundial de 2009. Morten explicou a decisão. "Não há grupo fácil. Pensamos não apenas nos adversários da primeira fase, mas sim nos possíveis rivais das quartas de final. No Grupo C, vamos encarar os adversários do D que, teoricamente, são menos fortes que os dos Grupos A e B", declarou o dinamarquês que comanda a Seleção Brasileira.

O resultado do sorteio aumentou a confiança dos brasileiros. "Creio que demos mais um passo em relação ao sonho de conseguir uma medalha no Mundial. Isso seria fantástico para a modalidade e não vamos poupar esforços para atingir esse objetivo", declarou o presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira. No Mundial de 2009, o Brasil foi apenas o 15º colocado.

A divisão das equipes foi a seguinte: Grupo A, Noruega, Montenegro, Angola, Alemanha, China e Islândia; no B, Rússia, Casaquistão, Holanda, Coréia, Espanha e Austrália. No C: Romênia, França, Brasil, Tunísia, Cuba e Japão; E no D: Suécia, Dinamarca, Croácia, Argentina, Costa do Marfim e Uruguai.

Hoje começam as vistorias nas quatro sedes do Mundial: São Bernardo, Santos, Barueri e o Ginásio do Ibirapuera, na Capital. Dependendo da estrutura disponível será definido onde cada grupo irá jogar. A previsão é que o grupo brasileiro fique no Ibirapuera.