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Garçom de acidente é temporário
Guilherme Russo
Do Diário do Grande ABC
11/03/2010 | 07:47
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O ajudante de garçom Marcos Marciel Ribeiro, 21 anos, atuava apenas como funcionário temporário, trabalhando somente aos fins de semana, na Galeteria São Caetano, onde um menino de 3 anos teve 54% do corpo queimado no domingo. A informação é do empresário Alciney Gimenes, 51, dono do local, que no fim da tarde de ontem prestou depoimento ao delegado Rui Diogo da Silva, titular do 1º DP de São Caetano.

Depois de faltar a dois interrogatórios, Gimenes apareceu na delegacia acompanhado do advogado, pouco antes das 18h. O delegado contou que o empresário justificou as faltas por estar muito abalado com o acidente, sem condições de comer ou dormir direito.

Gimenes contou à Polícia Civil que, normalmente, quatro garçons trabalham em seu restaurante, porém, aos fins de semana, outros dois funcionários, entre eles Ribeiro, são chamados. O empresário não soube dizer há quanto tempo o ajudante de garçom que provocou o acidente (quando abastecia o fogareiro de um réchaud) trabalhava em seu estabelecimento.

Segundo Gimenes, os garçons efetivos e os ajudantes receberam orientações sobre como encher o compartimento. O empresário contou que falou com Ribeiro, que não soube justificar o porquê do acidente.

O dono do local garantiu que o estabelecimento tem alvarás da Prefeitura e dos bombeiros para funcionar.

Ao ser questionado sobre os extintores usados para tentar apagar as chamas sobre o menino, que estavam vencidos, Gimenes disse que os equipamentos aguardavam ser levados à recarga e que havia outros cinco extintores com as datas de validade dentro dos prazos no restaurante. A Prefeitura de São Caetano não soube informar se o local está com a documentação e a segurança em dia.

Para amanhã estão marcados os depoimentos do gerente e de um garçom do local.




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