Economia Titulo Comemorações
Desenvolvimento econômico marca 1º de Maio da CUT
Leone Farias
17/04/2012 | 07:18
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A CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores no Estado de São Paulo) dá retoques finais aos preparativos para os atos em homenagem ao Dia do Trabalho deste ano. A entidade vai realizar sua tradicional festa do 1º de Maio na Capital, no Vale do Anhangabaú, onde espera receber 100 mil pessoas na data, e também terá eventos em outros municípios, entre os quais São Bernardo.

Com uma série de shows programados no Anhangabaú para esse dia (entre as atrações, Elba Ramalho, Paula Fernandes, Edson e Hudson e Leonardo) e também para a véspera, dia 30 (com Lecy Brandão, Jorge Aragão, Arlindo Cruz e outros), e ainda atividades como feira de gastronomia e atos políticos, a central vai apresentar como principal tema da festa A Diversidade no Brasil e no mundo: Um olhar de cinco jeitos.

Segundo o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, a ideia é refletir sobre o modelo de desenvolvimento social e econômico sustentável e analisar se a expansão da economia traz benefícios, de fato, às pessoas. "Precisamos avaliar se a qualidade do emprego é condizente com a taxa de desenvolvimento", afirma.

Lima considera que o País passa por momento favorável em termos de nível de emprego, mas não em qualidade dos postos de trabalho. "Não estamos satisfeitos. Há muito o que se fazer, é preciso voltar as atenções para a Educação, não só para a básica, mas também para a profissional. É preciso cobrar dos poderes federal, estadual e municipal", diz.

Como parte da preparação para o ato, no dia 26, haverá seminário internacional com a participação de representantes de entidades sindicais do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e dos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai) e também com um governador de cada região do Brasil.

OUTRAS BANDEIRAS - Lima assinala que a CUT segue com outras bandeiras de luta tradicionais, como a mobilização a favor da organização sindical no local de trabalho e pela aprovação da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que estabelece o princípio da negociação coletiva entre trabalhadores públicos e os governos das três esferas.

A entidade também está em campanha, pelo fim do imposto sindical, junto à opinião pública pelo País, com a intenção de retomar, em breve, o debate no Congresso Nacional.




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