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S.Bernardo domina luta olímpica em Piracicaba
Nilton Valentim
Enviado a Piracicaba
14/11/2008 | 07:00
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Ari Paleta/DGABC


São Bernardo dominou a luta olímpica nos Jogos Abertos do Interior, em Piracicaba. Com vários atletas da Seleção Brasileira, a equipe não deu chances aos adversários e levou o título no masculino e feminino, conquistando sete medalhas de ouro. São Caetano ficou com a quarta colocação, chegou a quatro finais, mas não venceu nenhuma.

"Nossa equipe é muito forte. É formada por atletas que treinam a luta olímpica e que está acostumada a disputar competições. Eles estão de parabéns por mais esta conquista", elogiou o técnico Roberto Leitão, que também é superintendente executivo da Confederação Brasileira de Lutas Associadas.

A primeira medalha de ouro de São Bernardo foi conquistada por Joyce Silva, na categoria 59 kg. Ela bateu Liliana Campos, de São José do Rio Preto. Em seguida, Caroline de Lazer (67 kg) fez uma das lutas mais emocionantes do dia, contra Arethusa Ribeiro, de São Caetano. Em desvantagem durante quase todo o combate, ela imobilizou a adversária e vibrou com o ouro. Aline Silva (72 kg) deu a terceira medalha para a cidade.

No masculino, São Bernardo levou o ouro com Raoni Barcelos (66 kg), Adrian Jaoude (84 kg), Diego Rodrigues e Rodrigo Artilheiro. Foram medalha de prata: Wellington Souza e Tatiana Cordeiro.

Mais apoio - Cheio de estilo, com uma meia verde e outra amarela, Renato Ramos, de São Caetano, foi derrotado por Adrian Jaoude na disputa da medalha de ouro. Contundiu-se no joelho esquerdo - precisou até de cadeira de rodas para deixar a área de lutas. Perdeu o título, mas não o bom humor.

"Nosso esporte precisa de ser divulgado. Necessita aparecer. Se for preciso vou lutar com nariz de palhaço, chapéu de mexicano... Vou fazer de tudo para divulgar a luta. Perdi o combate, mas nem por isso saio triste. Poderia estar mais alegre se fosse campeão."

Em pouco tempo o lutador e treinador da equipe de São Caetano deixa a conversa mais séria. "Precisamos de mais dinheiro para o esporte. Falta investimento. O técnico precisa ganhar melhor, o atleta também. Precisamos disso para que a nossa modalidade possa crescer", afirma.

Roberto Leitão, técnico de São Bernardo e superintendente executivo da Confederação Brasileira de Lutas Associadas, vai na mesma direção. "Precisamos ter ídolos para que o esporte possa crescer. A luta olímpica é um esporte que tem tudo para ser praticado por pessoas das classes menos abastadas. É muito barato - basta um tênis, ou mesmo descalço, um calção e uma camiseta", contabiliza.




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