Silva foi morto seis meses depois de procurar o MP (Ministério Público) de Diadema na condição de testemunha de um assassinato ocorrido há cinco anos, supostamente cometido por um líder do crime no Jardim Campanário, conhecido com Zé Antônio. Segundo moradores do bairro, o ajudante teria sido morto por queima de arquivo. Eles acreditam que a visita de Silva ao MP tenha chegado aos ouvidos do bando de Zé Antônio.
Para o chefe de investigação do Setor de Homicídios de Diadema, Livio Botti, dificilmente vazaria informações do MP sobre uma testemunha. Ele também acredita que uma testemunha não seria morta após cinco anos do crime. “Mas também vamos investigar se houve queima de arquivo”, garantiu Botti.
Há três anos, uma briga entre traficantes divide o Jardim Campanário. A polícia suspeita que Silva se envolveu com uma das quadrilhas, conhecida como Panela dos Padeiros. Esta quadrilha seria rival de outra, comandada por Zé Antônio e um outro criminoso, o Devanildo. Segundo três donos de bar ouvidos pelo Diário, o policiamento no bairro foi reforçado nesta terça.
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