Testemunhas acusam um policial à paisana de ter praticado o crime. Ele teria confundido a vítima com um ladrão. Um policial do Serviço Reservado da PM, que não pode ser identificado, disse que realmente pode ter havido erro por parte dos policiais que registraram a ocorrência na delegacia. “Isso está sendo analisado”.
Eles já têm a identidade do policial que seria suspeito do crime. “Porém, preliminarmente, acreditamos que ele estava no local para tentar ajudar”, disse o policial do reservado.
Para a polícia, o vendedor teria reagido ao roubo e entrado em luta corporal com ladrões. Porém, o Fusca roubado do vendedor não foi encontrado para saber se há vestígios ou não de sangue dentro do veículo. O vendedor trafegava pela avenida dos Estados, sentido Santo André-São Caetano, quando parou em um farol. Dois ladrões o abordaram e levaram o Fusca.
A namorada do vendedor, a operadora V.C.N.G., 17 anos, estava dentro do carro de Santos, um Fusca branco, momentos antes do crime. Ela conseguiu sair do carro e correu para dentro do Sesi, que fica a poucos metros do local, antes da morte do namorado. V. depôs para as polícias civil e militar, mas não ajudou já que ela não presenciou o assassinato.
De acordo com o delegado titular do 2º DP, Mariano Rosa, outras testemunhas foram ouvidas nesta terça. Elas não teriam sido apresentadas pelos policiais militares no sábado, quando o caso foi conduzido à delegacia.
As duas investigações ainda não esclareceram se a vítima foi atingida dentro ou fora do carro. “Por que a polícia não apresentou o rapaz, que parecia ser um policial militar à paisana e estava em uma moto, como testemunha no boletim de ocorrência?”, disse um parente de Santos, que preferiu não se identificar.
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