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Diarista é atropelada e morta pelo marido no Jardim Rina, em Santo André

É o quarto caso de feminicídio registrado na região em 2019; baleado, assassino está hospitalizado

Daniel Macário
18/03/2019 | 13:28
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Celso Luiz


Atualizado às 19h15

A diarista Eleide Rodrigues de Oliveira, 38 anos, foi atropelada e, posteriormente, executada por pelo menos seis tiros pelo próprio marido na manhã desta segunda-feira, em Santo André. O caso registrado como feminicídio é o quarto do Grande ABC neste ano.

Segundo a Polícia Civil, Eleide foi morta por volta das 12h em frente ao seu trabalho, na Rua Armando Mazzo, no Jardim Rina. As causas do execução ainda estão investigadas

No momento do crime, a vítima estaria na calçada, em frente à residência onde prestava serviço, quando foi surpreendida por Manoel Gomes de Oliveira, 43, que ao vê-lá jogou o veículo Honda City que dirigia em direção à esposa.

Logo após, Oliveira teria descido do carro e atirado pelo menos seis vezes contra a vítima, que chegou a ser socorrida e encaminhado ao CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André. A diarista, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no caminho do complexo de Saúde.

Durante a fuga, sentido Capital, Oliveira foi surpreendido por equipes da Polícia Militar que identificaram o veículo que ele estafava através do sistema Detecta, que rastreia placas de veículos envolvidos em crimes.

Ao ser abordado por policiais na Avenida Jacu Pêssego, em Itaquera, na altura do número 1.200, ele teria atirado contra os agente e depois baleado pelos profissionais.

Oliveira foi atingido na região na nuca e passa no momento por cirurgia no Hospital Santa Marcelina, em São Paulo. O quadro dele é estável.

Conforme a Polícia Civil, equipes de investigação do 53° DP (Parque do Carmo, na Capital, trabalham agora na descarta do que teria motivado o crime.

OUTROS FEMINICÍDIOS SÓ EM 2019

Ainda em março, na madrugada de sábado (9) para domingo (10), o corpo de Nayara Justino Lima, 26 anos, natural de Uiraúna-PA, foi encontrado em sua casa, na Rua 23 de Abril, no bairro Ferrazópolis, São Bernardo, com ferimentos a facadas. Nayara estava perto da cama, no quarto dela, caída sobre um berço. O autor do crime seria seu companheiro.

Já na madrugada do dia 2 de fevereiro, a médica veterinária Paula Patrícia de Melo, 38 anos, foi assassinada a facadas pelo namorado, Givanilson Valdemir dos Santos, 26, em São Caetano. Um dia depois, a médica cubana Laidys Sosa Ulloa Gonçalves, 37, foi morta com golpes de chave de fenda pelo marido brasileiro, o vigilante Dailton Gonçalves Ferreira, 45, em Mauá.




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