Política Titulo Decisão final
Justiça autoriza Luiz Inácio Lula da Silva a vir na despedida do neto de 7 anos

Velório deve começar por volta das 22h e cremação ao meio-dia em cemitério de São Bernardo

01/03/2019 | 17:40
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Divulgação


A juíza Carolina Llebos, da 12.ª Vara Federal, autorizou nesta sexta-feira (1º), após pedir manifestação da Operação Lava Jato, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareça ao velório do neto. Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos, filho de Sandro Luis Lula da Silva, um dos três filhos do ex-presidente com a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morreu nesta sexta-feira. De acordo com nota divulgada pelo Hospital Bartira, de Santo André, a causa teria sido meningite meningocócica (leia aqui). O velório deve começar por volta das 22h e a cerimônia de cremação deve acontecer neste sábado (2), ao meio-dia, no Jardim da Colina, em São Bernardo, mesmo local onde a avó, Marisa Letícia, foi cremada em 4 de fevereiro de 2017.

Em nota, a Justiça Federal informou que ''''"foi autorizada a participação de Lula no velório e que, a fim de preservar a intimidade da família e garantir não apenas a integridade do preso, mas a segurança pública, os detalhes do deslocamento serão mantidos em sigilo".

Mais cedo, o Ministério Público Federal havia dado parecer favorável à vinda do ex-presidente ao velório. O governador Ratinho Jr (PSD) destacou, em nota, que atendeu a um pedido da Polícia Federal. "O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá para São Paulo em avião do Governo do Paraná. A aeronave foi liberada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, atendendo pedido da superintendência da Polícia Federal no Paraná", informou o Governo.

Lula foi informado da morte do neto por Sandro Luis, que teve autorização da Polícia Federal para conversar por telefone com o pai. Ele teria dito a pessoas próximas que "deveria ser proibido pais enterrarem filhos, e avós enterrarem netos". Outras personalidades manifestaram mensagens de pesar pela perda.

O ex-presidente está preso desde 7 de abril do ano passado na Polícia Federal, em Curitiba, pela Operação Lava Jato. O petista foi condenado no caso triplex por corrupção e lavagem de dinheiro a uma pena de 12 anos e um mês de reclusão.

Em janeiro, após a morte de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão de Lula, a defesa do ex-presidente pediu autorização para que ele pudesse acompanhar o enterro, em São Bernardo. No entanto, a permissão dada por Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), só chegou quando Vavá já tinha sido sepultado.


 




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