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Parque das Nações é campeão do Estado
Edélcio Cândido
Do Diário do Grande ABC
14/12/2002 | 19:16
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Bicampeão de futebol amador da Liga de Santo André, o Parque das Nações encerrou a temporada com festa: é campeão do Campeonato Amador do Estado de 2002. A conquista aconteceu neste sábado à tarde, no estádio 1º de Maio, na Vila Euclides, em São Bernardo, ao vencer o Clube Atlético Bandeirante, de Brodosqui, situada a 40 km de Ribeirão Preto, por 2 a 0, marcados no segundo tempo. Foram os dois gols de que o time precisava para ser campeão após perder por 2 a 1 o jogo de ida, em Porto Ferreira, no último domingo, já que o estádio do Bandeirante está interditado.   

Jogadores desconhecidos do mundo do futebol, como o goleiro Ânderson, o zagueiro Émerson, os meias Tuca e Paulinho, além dos atacantes Tilico e Testa, levaram na raça o time a levantar a taça de campeão estadual – torneio iniciado com 46 equipes. “Foi uma conquista difícil, mas justa. Nosso goleiro não fez sequer uma defesa difícil nos 90 minutos”, afirmou o técnico Sérgio Ramos, o Serginho, do Parque, que levou cerca de 300 torcedores ao Vila Euclides, estádio que ficou famoso por ser o berço das primeiras greves sindicais que deram início à vida política do novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.   

No primeiro tempo, o Parque dominou o adversário, mas foi lento na saída de bola, errou pelo menos quatro conclusões perigosas com Tilica, Franklin e Paulinho. Já o Bandeirante armou uma forte retranca, tinha dois volantes experientes e tocava a bola o tempo todo. Quando os jogadores do interior caíam, reclamando de faltas, não havia maca: ela sumiu. O técnico do Bandeirante chamou atenção: Jesus de Nossa Senhora Araújo, inconformado com alguns torcedores que o xingavam o tempo todo do alambrado.   

O jogo foi muito mais movimentado no segundo tempo e os gols saíram. O Parque sabia que o adversário se encolheria na etapa final e foi todo ao ataque. Du e Reginaldo entraram no time nos lugares de Tilico e Franklin, e o time ganhou velocidade. Aos sete e aos 14, a equipe perdeu dois gols. Aos 20, em ataque massacrante, depois de quatro chutes a gol, o zagueiro Róbson marcou contra: 1 a 0. Leone (Bandeirante) reclamou e cuspiu no árbitro, que o expulsou. Embalado, o Parque marcou aos 35. Em cruzamento da direita, Reginaldo escorou de pé direito e marcou 2 a 0. Em seguida, aos 37, Reginaldo sofreu pênalti de Biro e o juiz não deu. No final, o presidente Evilásio Santana, o Bahia, dedicou o título do Parque aos atletas, que fizeram as comemorações em campo.




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