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Nome de Denise deixa São Caetano inquieta
Raphael Rocha
30/01/2019 | 07:42
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A classe política de São Caetano está inquieta. Isso porque o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) tem elogiado a primeira-dama Denise Auricchio sempre que surge oportunidade. Na segunda-feira, por exemplo, em atividade da Secretaria de Educação, falou do empenho de Denise em articular ajuda às vítimas da cidade de Brumadinho, em Minas Gerais. Recentemente, cogitou não concorrer à eleição de 2020. Deixou a cidade alvoroçada. Antes, empenhou-se na campanha do filho, Thiago, eleito deputado estadual. Para quem já emplacou o filho na Assembleia, repetir a dose com a mulher não parece ser estrada muito longa. Quem está ressabiado mesmo é o vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB). O tucano não tem escondido desconforto com as manifestações públicas de Auricchio. Resumo da história, pelo menos por enquanto: o plano ‘A’ de Auricchio é se candidatar à reeleição, mas uma das alternativas pode ser lançar Denise à sucessão. 

Lei Eleitoral

 Esta coluna ouviu especialistas em direito eleitoral para saber da viabilidade de eventual candidatura da primeira-dama de São Caetano, Denise Auricchio, ao Palácio da Cerâmica. O entendimento é o de que, se o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) optar por não concorrer à reeleição, Denise pode assumir a cabeça da chapa. Porém, estará impedida de, se eleita em 2020, tentar renovar o mandato em 2024. Há exemplo do Rio de Janeiro. Em 2002, Anthony Garotinho, então governador, buscou a Presidência. Lançou sua mulher, Rosinha, ao Palácio Guanabara. Ele perdeu o pleito, mas Rosinha venceu e governou até 2006.

Canetada – 1

 Prefeita interina de Mauá, Alaíde Damo (MDB) decidiu levar a sério sua pouca aproximação com os vereadores e, na segunda-feira, publicou série de decretos que, na prática, revogam várias leis de autoria dos parlamentares que já estavam vigentes porque tinham sido promulgadas no ano passado pelo então presidente da Câmara, Admir Jacomussi (PRP). 

Canetada – 2

 Em dezembro, assim que assumiu o Paço de Mauá em decorrência da manutenção da prisão do prefeito Atila Jacomussi (PSB). Alaíde Damo (MDB) já havia deixado claro que não teve bom relacionamento com os parlamentares durante sua primeira passagem pelo cargo. Não à toa, a prefeita interina decidiu fazer devassa e demitiu dezenas de comissionados indicados pelos vereadores. 

Palestra

 Titular da 3ª Vara Cível de Mauá, o juiz Glauco Costa Leite participará hoje, às 19h, de palestra sobre a chamada Campanha da Fraternidade, ação social realizada pela Igreja Católica anualmente nas semanas que antecedem a Páscoa. O evento, que tem como tema Fraternidade e Políticas Públicas, ocorrerá no salão da Igreja Matriz de Diadema (Rua Manoel da Nóbrega, 150, Centro). 

Possibilidades – 1

 Prefeiturável do PRB em 2016, Vaguinho do Conselho tentou se desvencilhar do processo eleitoral por abuso de poder econômico e religioso na eleição à Prefeitura de Diadema. Buscou desatrelar sua imagem ao caso e envolver apenas sua candidata a vice, a ex-vereadora Cida Ferreira (MDB). Não conseguiu e foi considerado inelegível em primeira e segunda instâncias.

Possibilidades – 2

 Após a confirmação da condenação, entretanto, Vaguinho do Conselho (PRB) já pensa em alternativas. Comenta-se que ele apostará as fichas no filho Gustavo para tentar cadeira de vereador na Câmara de Diadema em 2020. Tanto que um dos vereadores do PRB local, Cicinho, já tem sondado outras legendas para tentar garantir legenda e participar do pleito ao Legislativo.




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