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Desenvolvendo jovens no trânsito
Do Diário do Grande ABC
26/12/2018 | 12:45
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Anualmente, o trânsito tira a vida de 47 mil brasileiros. As preocupações em torno desse problema resultaram em meta estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas), que prevê redução de 50% do número de vítimas em dez anos, iniciados em 2011. Apesar dos esforços, infelizmente estamos longe de atingir o objetivo. Segundo o Ministério da Saúde, em seis anos houve redução de 27,4% das fatalidades nas capitais brasileiras: 7.900 em 2010, ante 5.700 em 2016. Este cenário é mais alarmante entre jovens de 15 a 29 anos.
A mudança de cultura dos motoristas pode poupar vidas, começando pela inserção de temas relacionados ao trânsito nas escolas, conscientizando crianças e adolescentes a agirem adequadamente não só como pedestres ou passageiros, mas também ao conduzir seus veículos no futuro. Caso interessante está nos métodos educacionais aplicados na Nova Zelândia, eleito pela The Economist o país que oferece a melhor Educação no mundo.
Professores utilizam simuladores de direção em matérias relacionadas à educação no trânsito. Esse formato vem colhendo frutos. Ao completar o primeiro ano do lançamento da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, em 2012, a Nova Zelândia obteve a menor taxa anual de mortes no trânsito desde 1952: atualmente, o país apresenta 8,6 mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes. Como transformar a cultura do trânsito brasileiro para melhor?
Aprovada desde o ano passado, a reforma do Ensino Médio pode trazer novos rumos ao sistema educacional brasileiro. Por meio dela, as escolas poderão incluir disciplinas na grade curricular, a exemplo de educação no trânsito, para abordar fatores que mais ocasionam acidentes, como alta velocidade e alcoolemia. Outra oportunidade é inserir o tema trânsito de forma verticalizada em matérias tradicionais, como sociologia, mostrando como a mobilidade faz parte do nosso cotidiano; matemática, usando estatísticas sobre frotas de veículos ou números de acidentes; ou física, para determinar a distância entre o local de origem e destino que se vai transitar.
Assim, a tecnologia tem papel fundamental, seja com simuladores de direção promovendo a experiência de condução nas vias em ambiente seguro, e até por meio de plataformas digitais, que proporcionam muito mais dinamismo e interatividade às aulas. O conteúdo aprendido nas escolas também pode incentivar os jovens a pensar em soluções relacionadas ao trânsito e mobilidade, gerando debates em casa, fazendo com que os pais sejam estimulados a adotar boas práticas ao dirigir, o que seria fundamental para ajudar a reduzir o índice de acidentes no País.

Paula Tomborelli é diretora de produtos da empresa Educawise.

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Prefeitura de São Caetano; Fundação Pró-Memória de São Caetano; Instituição Assistencial Casa do Caminho Ananias; Setrab Group; João Dias; Mirian Rupp; Bertolucci & Ramos Gonçalves Advogados; Isabel Aparecida de Paiva Ribeiro;Walquiria de Paiva Ribeiro Barbosa; Marcelo Daniel Barbosa; Lawrence Isabelly de Paiva Barbosa; Breno Fernandes; Fabio Henrique Segatto; Rubens Nobrega; Erisvaldo Rodrigues Oliveira; Andrea de Souza Maciel Santos; Kauã Henrique Maciel Santos Oliveira; Tadeu Luiz da Silva; Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); José Carlos Soares de Oliveira; Galeria Virgilio; Izabel Pinheiro; FBH (Federação Brasileira de Hospitais); Luiz Aramicy Pinto; Rosangela Caris; Stela Haddad.

Falta um
Não sabemos se o futuro presidente do Brasil está consciente de que ele vive no maior País católico do mundo. Porque, nos convidados para o dia de sua posse, não aparece nenhum representante da Igreja Católica. Será que houve algum ‘esquecimento’ da sua equipe de transição ao novo governo? Acho que sim.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Próprio punho
Infelizmente falo mais uma vez da farmácia de alto custo do Hospital Mário Covas, em Santo André. Na prescrição aos imunossupressores – que transplantado deve tomar diariamente e mensalmente deve ir buscar no local – o médico deve preencher de próprio punho que a pessoa pode receber os remédios. A prescrição vale por três meses. Como ele pode saber se a pessoa indicada pode ir na data marcada? Caso vá outra pessoa, os medicamentos não são entregues. O paciente deve marcar nova consulta e depende da disponibilidade do médico. Mais uma invenção da farmácia ou é do ‘ministério criminoso da Saúde’? Dia 18 não faltaram imunossupressores, que uso, mas tinha muitas pessoas que reclamaram da falta de outros remédios, além das que queriam receber os prescritos, mas que o médico não havia colocado o nome! Também o calor na sala de espera – de cinco horas – era insuportável e os ventiladores não davam conta! Nós, doentes, recebemos o conselho de evitar aglomerações devido à nossa baixa imunidade, mas temos de enfrentar cinco horas mensalmente esse sufoco. A famosa descentralização fica só nas palavras. Disposição política? Vão esperar as próximas eleições! Vamos nos lembrar desses preguiçosos e corruptos políticos.
Serge R. Vandevelde
São Bernardo

Resumo
Bolsonaro já chamou os partidos para conversar. Se for para fazer diferente, faça o que tem de fazer, não precisa chamar ninguém. E o que foi fazer na casa de Sílvio Santos? Pedir o quê? Porque ninguém ouviu a conversa. Estranho! Só sabe falar que a Previdência que quebra o País, mas quem afunda o Brasil são os políticos, que têm inúmeras mordomias. Por que temos 513 deputados e 81 senadores, além de excesso de comissionados? Se cortassem todos os exageros sobraria grana. Sou a favor de cassar todos os políticos, desde os atuais até nem sei que geração, para começar do zero. Se o salário deles fosse quatro mínimos ninguém iria querer ser candidato.
Alcyone S. Pinheiro
Mauá

Muletas
Em entrevista, o futuro secretário de Indústria, Comércio e Inovação, economista Caio Megale, afirmou que o Brasil criou muitas muletas para a indústria, especialmente a automobilística, que tem lobby muito forte. Ouso discordar: quem disponibilizou as ‘muletas’ não foi o Brasil e sim um indivíduo inominável que se apoderou do País. Certos setores foram agraciados com subsídios, independentemente de lobby, em sinal de gratidão pela amizade e apoio recebidos para ser conduzido ao posto máximo da Nação. Durante todo o tempo como sindicalista sempre promoveu greves (a bom preço, talvez!), de forma a atender à demanda das empresas automobilísticas cujos pátios estavam lotados. Alguém duvida?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Filosofia
Considerando os cargos transitórios (políticos) e os vitalícios, ambos regiamente remunerados, será que um dia teremos governo honesto e corajoso para cancelar todos os penduricalhos da sua folha de pagamento, sejam eles políticos ou não? Tais penduricalhos são pesados ônus que comprometem investimentos e serviços essenciais. É preciso mudar a filosofia atual de ‘o que posso obter do meu País’ para ‘o que posso fazer pelo meu País’.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Fim à batalha
A Prefeitura de São Bernardo precisa tomar providências urgentes, não permitindo mais a tal Batalha da Matrix, evento que reúne jovens todas as terças-feiras na Praça da Matriz, tremenda bagunça, desrespeito, barulho, bebidas, drogas, enfim, algo que está complicando a vida da vizinhança e do comércio. Dia 18, aconteceu tremendo corre-corre, com invasão de comércio, assustando os consumidores e teve até ação da PM (Polícia Militar). Isso precisa ter fim! Já faz tempo que os moradores ao redor tentam sem sucesso acabar com essa ‘coisa’, que chamam de evento. Vergonha. Se a Prefeitura é incompetente para solucionar essa questão, então envie ofícios às polícias Civil e Militar, ao Conselho Tutelar e ao (Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente) solicitando ações que dizem respeito a cada órgão, para que possam tomar as decisões a fim de proporcionar tranquilidade aos moradores e comerciantes. Bem verdade que isso é herança do ex-prefeito dos malfeitos, mas nada justifica a inércia do atual prefeito e dos vereadores com a situação.
Luizinho Fernandes
São Bernardo 




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