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Isenção fiscal não garante Fielzão pronto até 2013
Das Agências
18/02/2011 | 07:54
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A Prefeitura de São Paulo deu um grande empurrão no projeto do estádio do Corinthians ao decidir usar a isenção fiscal como meio de viabilizar a ampliação do Fielzão para poder abrigar a abertura da Copa do Mundo de 2014. Mas os incentivos dos descontos em impostos podem não bastar para que a arena esteja pronta a tempo de ser utilizada na Copa das Confederações, como pediu Ricardo Teixeira (presidente da CBF).

Para que o Fielzão fique pronto antes de junho de 2013, a diretoria do Corinthians acredita que o custo da obra vai aumentar ainda mais - o projeto começou em R$ 330 milhões e já está estimado para passar dos R$ 600 milhões para comportar os 65 mil torcedores - capacidade exigida pela Fifa para a abertura da Copa.

Segundo Luís Paulo Rosenberg, responsável pela captação de recursos e pela coordenação do projeto do estádio, ainda não é possível dizer exatamente quanto vai custar a obra. Mas é fato que, quanto menor o prazo para a construção, mais dinheiro será necessário.

A cúpula corintiana não afirma diretamente, mas deixa nas entrelinhas que ainda espera mais ajuda para poder deixar Ricardo Teixeira satisfeito com a inclusão de São Paulo na Copa das Confederações. A Fifa ou até uma ajuda do Comitê Local paulista ainda estão na lista dos trunfos corintianos.

Com relação ao Programa de Incentivos Seletivos da prefeitura, que proporciona a isenção fiscal para quem investir na região de Itaquera - baseado num decreto de 2004 - o Corinthians não pretende buscar outros parceiros para usufruir dessa facilidade a não ser a Odebrecht, com quem formará uma empresa híbrida para gerenciar a construção.

Para colocar o futuro estádio em condições de abrigar a Copa das Confederações, o Corinthians terá de levantá-lo em tempo recorde - e mais rápido do que havia estimado até para fazer uma arena mais simples.

O projeto inicial para 48 mil lugares tinha um prazo de construção estipulado em 30 meses. Para o Fielzão ser usado no meio de 2013, precisará ser erguido em 27 meses e isso se a obra começar ainda em março - uma previsão que já está ameaçada.




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