A idéia é relativamente simples. Ao limitarem a presença nos estádios aos torcedores com maior poder aquisitivo, executivos e cartolas esperam que a parte menos privilegiada da população, que hoje consome os ingressos "baratos", migre para a televisão. Então fica no ar a inevitável pergunta: como o torcedor comum, com tantas dificuldades financeiras, poderia ser alvo da TV fechada? Na realidade, a intenção não é tornar assinantes todos os excluídos dos estádios. Sabe-se que a minoria migraria para o PPV. O que se vislumbra, de fato, são os locais de grande concentração pública.
O diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, dá a receita ao comentar o assunto. Para ele, defensor da elitização dos estádios, a parcela de torcedores mais humilde poderia dividir o custo do pay-per-view, por exemplo, em ação entre amigos barateando o custo do futebol em detrimento da TV.
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