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Gripe: Albert Sabin é referência 'informal'
Evandro Enoshita
Do Diário do Grande ABC
31/07/2009 | 07:52
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Citado pelo diretor do Instituto de Infectologia Emílio RibasDavid Uip como um dos bons exemplos de centro hospitalar público, o Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, em São Caetano, é um daqueles que adotou a tática de manter os pacientes suspeitos de contaminação em detrimento a enviá-los a outros locais. Para isso, foi necessário se adequar a uma série de protocolos definidos pelo Ministério da Saúde.

"Desde o primeiro atendimento, estamos fazendo uma triagem das pessoas com gripe. Esses pacientes ficam em uma área de espera isolada. Feito isso, o médico que atender irá avaliar o caso e considerar os riscos. Caso haja necessidade, o indivíduo é internado, mas na maior parte dos casos, ele é enviado para tratamento domiciliar", destacou o diretor clínico adjunto Edler Lins.

Segundo Lins, as três áreas de isolamento disponibilizadas, com um total de sete leitos, estão equipadas da mesma maneira que uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). "Temos todo os aparelhos necessários para tratar o paciente que esteja com grave insuficiência respiratória", ressaltou.

Segundo a assessora especial de Ação Social da cidade, Regina Maura Zetoni, o destaque feito por David Uip seria fruto do reconhecimento pela capacidade técnica da equipe do centro médico. "O coordenador da emergência já trabalho com ele, e é uma pessoa de confiança. Além disso, ele acompanhou todo o trabalho de implantação do hospital, e conhece os recursos e a estrutura disponíveis."

Inaugurado em 2008, com 20 leitos na unidade de observação e oito na UTI, foram investidos R$ 9 milhões na construção do local.

Escolas - Pais de alunos e estudantes das 57 escolas da rede municipal de São Caetano estiveram reunidos ontem em uma série de reuniões, nas quais foram explicados os motivos da interrupção das aulas que haviam sido iniciadas no dia 20. A medida obedece a uma orientação da Secretaria Estadual de Saúde para diminuir as chances de contaminação pelo vírus influenza A (H1N1). As aulas deverão ser reiniciadas apenas no dia 17. A decisão pela interrupção segue o exemplo de todas as outras cidades da região.

Segundo a Prefeitura, apenas na escola EMI Marily Chinaglia Bonaparte, onde trabalhava a auxiliar de primeira infância Ana Neri Hernandez, 42 anos, morta na quarta-feira com sintomas de contaminação pelo vírus influenza A (H1N1), o trabalho de orientação foi complementado com medidas de tranquilização.




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