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Rei ordena regresso de encarregado de negócios da Jordânia a Bagdá
Da AFP
21/03/2005 | 19:37
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O rei Abdullah II ordenou o regresso imediato a Bagdá do encarregado de negócios jordaniano para resolver a crise provocada por sua convocação para consultas em Amã, declarou nesta segunda-feira o primeiro-ministro jordaniano Faysal al Fayez. "Sua majestade o rei Abdullah II pediu que o encarregado de negócios regresse de imediato a Bagdá", afirmou Fayez ao término de um encontro com o atual presidente iraquiano, Ghazi al Yawar.

"Esta medida representa um gesto de boa vontade por parte da Jordânia para resolver a crise", destacou o primeiro-ministro jordaniano, que representará o rei Abdullah II na reunião de cúpula Árabe na terça-feira em Argel - capital da Argélia.

Amã anunciou no domingo que tinha chamado de volta Dimaí Haddad, seu encarregado de negócios em Bagdá, temendo por sua segurança após as recentes manifestações xiitas contra a Jordânia.

Logo em seguida, o Iraque afirmou que seu embaixador em Amã regressaria da mesma forma a Bagdá por falta de pulso por parte da Jordânia em dissuadir seus súditos de cometer atentados em território iraquiano. Fayez contou que sua entrevista com Yawar foi excelente e que durante o encontro afirmou que o terrorismo não tem nacionalidade e que não poderia aceitar que um jordaniano cometesse esse tipo de ato.

A declaração foi encarada como uma referência clara ao atentado suicida que matou 118 pessoas em Hilla, ao sul de Bagdá.

Inúmeras manifestações vêm sendo realizadas desde o princípio de março contra a Jordânia no Iraque, em especial nas áreas habitadas por xiitas, onde muitos líderes religiosos denunciam o suspeito papel desempenhado por Amã nos atos violentos que acontecem durante os seus sermões.

O principal estopim dos protestos seria o suposto envolvimento do jordaniano Raed el-Banna no atentado de Hilla.




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