A coordenadora da regional de Santo André da Apeoesp (Sindicato dos Professores de Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Nanci de Oliveira Santos, disse que o protesto foi organizado por alunos da suplência e pela população, que não concordam com a posição da Secretaria Estadual de Educação em fechar as salas.
Segundo ela, no início do ano letivo, os professores do ensino supletivo foram avisados de que as escolas que atendiam crianças de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental durante o dia e suplência à noite não iriam receber matrículas de novos alunos do primeiro termo do supletivo (corresponde à 5ª série do ensino fundamental) para o segundo semestre.
No entanto, os alunos que já estão no meio do curso de suplência – na 7ª série, por exemplo – não terão as aulas suspensas. Eles terminarão o curso na mesma escola em que iniciaram. A determinação é de que não sejam aceitos novos alunos.
De acordo com Nanci, isso significa a extinção, aos poucos, das salas de suplência nessas escolas. Em Santo André existem 11 unidades estaduais nessa situação, entre elas a Atílio Tognato, Camilo Pedutti, Professora Hermínia Lopes Lobo e Celestino Burroul. “A suplência foi aberta nessas escolas porque a população necessitava e o prédio ficava ocioso no período noturno”, afirmou.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação informou que todas as diretorias de Ensino do Estado foram instruídas a não receber matrícula de novos alunos do primeiro termo, pois pretendia remanejar os estudantes para outras escolas. Porém, em virtude de várias solicitações, vai estudar se algumas salas continuarão a atender a comunidade.
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