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Homem é seqüestrado por engano em Mauá
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
24/10/2003 | 22:25
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Um comerciante passou 25 horas nas mãos de seqüestradores por engano. Ele foi capturado por um grupo de homens em um Voyage cinza e em um jipe Cherokee preto, às 21h de terça-feira, na frente de casa, no Jardim Sônia Maria, em Mauá. O.M.S., 41 anos, foi libertado sem pagamento de resgate em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. De táxi, o comerciante chegou em casa à 1h de quinta-feira, depois de os seqüestradores pedirem desculpas por terem errado a vítima.

Segundo a polícia, O.M.S. esperava sua mulher, parado em sua BMW azul, quando os dois veículos o fecharam pela frente e por trás. Um homem desceu do Voyage e o colocou, sob a mira de uma arma, dentro do carro. Nesse momento, a mulher dele, que saía da residência, viu o carro do comerciante abandonado e com a porta do lado do motorista aberta.

“A mulher dele se preparava para acompanhá-lo a um hospital, em São Bernardo, onde ele faria uma cirurgia de ouvido no dia seguinte ao seqüestro (quarta-feira)”, explicou o delegado titular do 1º Distrito Policial de Mauá, José Rosa Incerpi.

Os telefones do comerciante foram grampeados na tentativa de rastrear as ligações de possíveis pedidos de resgate. Nenhum pedido foi feito pelos seqüestradores, o que dificultou a investigação.

Uma equipe de policiais foi até Itaquaquecetuba na tarde desta sexta-feira com a vítima para localizar o endereço do cativeiro, mas o comerciante não conseguiu ajudar a polícia.

Pelo menos sete testemunhas já foram ouvidas pela polícia. Uma delas, que teria visto o seqüestrador que tirou o comerciante da BMW e o colocou no Voyage, fez um retrato-falado nesta sexta-feira. “A vítima viu o retrato e disse que se parece com um dos seqüestradores, mas não tem certeza”, disse o delegado.

Apesar da libertação da vítima, a polícia continua com a investigação do caso, para identificar os responsáveis pelo crime e o local do cativeiro. Não há suspeitos.




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