Um problema com a emissão do diploma pode atrapalhar os planos de carreira da analista de suporte técnico Silvia Berdusco dos Santos, 30 anos, de Mauá.

Ela se formou em 2003 no curso de Matemática com ênfase em Informática pelo Centro Universitário Fundação Santo André.

Em março do ano passado, Silvia decidiu solicitar seu diploma. “Paguei em torno de R$ 70 pelo documento. Falaram para eu aguardar um ano, que é o tempo que demoraria para chegar o diploma.”

O problema é que Silvia retornou à faculdade neste ano e o documento ainda não está pronto. De acordo com a ex-aluna, a instituição de ensino alegou ter vencido a portaria do curso, que não é mais oferecido pela faculdade.

“Um colega meu, que fez o requerimento dez dias antes que eu, conseguiu receber o diploma”, explicou Silvia. “No setor de diplomas, pediram para que eu falasse diretamente com a direção da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras). Não consegui falar com a diretora e não me deram nenhuma previsão”, completou

O diploma é necessário para que Silvia possa concorrer a vagas de emprego que não aceitam apenas o certificado de conclusão do curso.

Também é importante para que ela possa retirar outro diploma, de um curso de extensão. “Queria dar aula neste ano, prestar concurso público, e sem o diploma não posso.”

A Fundação Santo André informou que está providenciando a documentação a ser encaminhada ao Conselho Estadual de Educação para a emissão da autorização necessária ao registro do diploma, já que o curso não é mais oferecido.

Até o fechamento desta edição, o MEC (Ministério da Educação) não havia informado se há um prazo legal para que as instituições de ensino superior entreguem o diploma ao aluno.