Em entrevista na qual comunicou o afastamento de Candiota, Meirelles afirmou que não cogitou a possibilidade de sair da função. Segundo ele, as denúncias são "inconsistentes" e "tudo foi totalmente esclarecido" na nota divulgada pelo Banco Central na última sexta-feira.
A visão não é compartilhada pelos partidos de oposição. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que vai pedir explicações ao presidente do Banco Central — que foi eleito deputado federal em 2002 pelo PSDB. "Quem age assim, alterando declaração, costumam ser os candidatos a cargo eletivo. Mas ele é o guardião da moeda brasileira".
O presidente da CPI do Banestado, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), foi mais longe. Ele defende a demissão de Meirelles e do presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, que também estaria sendo investigado por envio ilegal de dinheiro ao exterior.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.