“A Prefeitura prometeu, mas não descupinizou o cemitério. Não adianta os moradores cuidarem das casas se o problema continua na rua. Dessa forma, o efeito do veneno desaparece”, disse a moradora Maria Helena de Souza, 49 anos. Ela investiu R$ 3 mil em veneno e na troca de batentes e piso destruídos por cupins.
O representante da comissão dos moradores, Frank de Mello, 29, mostrou que nas árvores das ruas ainda é possível ver os caminhos dos cupins. “Agora está começando a época da revoada dos cupins e o problema tende a piorar”, disse. Mello também gastou R$ 450 para descupinizar a sua casa.
Até mesmo quem não tinha condições de pagar uma empresa, deu um jeito. “Eu e meu filho tiramos o cupim das vigas e colocamos veneno”, disse a dona de casa Lourdes das Neves Silva, 70. Seu prejuízo foi de R$ 1 mil na troca dos forros de dois cômodos.
Prefeitura – Nesta quinta-feira, a Prefeitura de Mauá afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a descupinização ainda não foi realizada porque um estudo técnico está sendo realizado para determinar os focos do problema e direcionar o tratamento da praga.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.