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O risco de Marinho na eleição estadual
Raphael Rocha
28/09/2018 | 07:42
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Candidato do PT ao governo de São Paulo, o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho buscava em seu projeto estadual se consolidar como uma das maiores lideranças do petismo em âmbito nacional. Ele tem respeito de lideranças da sigla, mas mais pela relação de amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que por qualquer outro fator. Bom desempenho no Estado onde o PT nunca governou seria o passaporte para Marinho virar cacique na legenda pelas próprias pernas. Porém, o cenário é o oposto. O petista não atingiu os dois dígitos de intenções de voto, está na quarta colocação, longe dos protagonistas, e no mais recente levantamento apareceu tecnicamente empatado com Major Costa e Silva, do DC. Muita gente em São Bernardo tem acompanhado de perto essa situação. No petismo estadual, o comentário é que Marinho pode sair menor do que entrou na eleição. Se o pior panorama se configurar, há quem aposte que até mesmo sua influência em São Bernardo será afetada.

Passado e presente

 Quando questionado sobre ainda patinar na corrida ao governo do Estado, Luiz Marinho (PT) gosta de lembrar de sua candidatura a prefeito de São Bernardo em 2008, quando, no início da disputa eleitoral, tinha 3% de citações em pesquisa para, naquele mesmo ano, se eleger ao comando do Paço. Toda essa trajetória é real. Porém, ele esquece de falar que, a um mês daquele pleito, ele já possuía 26% (conforme pesquisa feita pelo Diário junto com o Ibope) das intenções de voto, empatado tecnicamente na liderança. Ele fechou o primeiro turno daquele processo eleitoral na frente e confirmou a vitória no segundo turno. Agora, a pouco mais de uma semana para a eleição, ele segue estagnado nos levantamentos eleitorais.

Pró-Bolsonaro

 Alvo de protesto de mulheres em ato no sábado, Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência, terá sua imagem defendida em manifestações no domingo. Em São Bernardo, o vereador Rafael Demarchi (PRB) se coloca como organizador de atividade pró-Bolsonaro, em frente à Igreja Matriz, na Rua Marechal Deodoro, no Centro da cidade, a partir das 9h.

Outra defesa

 Foragido da Justiça, o vereador Mario de Abreu (PSDB), de São Bernardo, comunicou o STJ (Superior Tribunal de Justiça) que trocou seu corpo de advogados. Ele teve prisão decretada em julho, depois que um de seus assessores ameaçou testemunhas em caso no qual o tucano é investigado. Mario busca, em instâncias superiores, habeas corpus. Ainda não obteve sucesso.

Cônsul japonês em Ribeirão

Cônsul geral do Japão no Brasil, Yasushi Noguchi confirmou presença em atos do governo de Adler Kiko Teixeira (PSB) em Ribeirão Pires. No domingo pela manhã, ele participará de atividade que dará início à reforma no Parque Oriental. Depois, visitará o Templo Luz do Oriente, que integra pacote de projetos turísticos liderado pelo governo local.

Nova derrota

O vereador Sidão da Padaria (MDB), de São Caetano, perdeu recurso no TCE (Tribunal de Contas do Estado), que rejeitou as contas de 2013 de sua passagem pela direção da Casa. Com essa nova derrota, crescem as chances de o emedebista ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa caso queira disputar a reeleição, em 2020.

Aparição e silêncio

 Presidente do PT de São Bernardo, Brás Marinho apareceu no ato promovido por candidatos a deputado pelo PSL, no Centro da cidade. Ao lado da vereadora Ana Nice (PT), conversou com policiais militares e com os militantes, tentando colocar panos quentes no conflito. Porém, não quis falar com o Diário sobre o caso.




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