Setecidades Titulo
Menino cai em supermercado e empresa não se responsabiliza
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
02/03/2007 | 22:23
Compartilhar notícia


O menino Gustavo Queiroz de Lima, 6 anos, escorregou dentro do supermercado Extra, em São Caetano, no domingo passado. Apesar da dor que sentiu no momento, a criança levantou do chão molhado e foi levada para casa pelos pais.

Mais tarde, Gustavo começou a sentir dores fortes no braço e foi levado ao Pronto-Socorro da cidade, onde foi constatado que o osso do cotovelo da criança estava trincado. “Levei ele no dia seguinte a um médico particular porque o gesso do meu filho foi mal colocado”, conta o pai de Gustavo, Ivanildo Neves de Lima.

O supermercado não quis pagar a consulta médica. Segundo Lima, o Extra alega que a família deveria ter procurado a empresa assim que o acidente ocorreu. “É um absurdo porque tive que levar o menino para o hospital”.

A assistente de direção do Procon-SP, Dinah Barreto, diz que a alegação do Extra parece piada. “É óbvio que a criança precisava ser levada para o hospital primeiro. A empresa precisa arcar com os custos do tombo.”

O Extra confirma o que narrou o pai de Gustavo, informando que a queda não foi informado no mesmo momento, e por isso, a empresa não se responsabiliza pelas conseqüências. A assistente do Procon-SP recomenda que a família procure o Tribunal de Justiça para resolver o caso. “Se o supermercado duvida que o acidente aconteceu lá, terá que provar que não aconteceu”, explica Dinah.



Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;