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Escola do Taboão espera
por reforma há seis anos
Maíra Sanches
31/05/2011 | 07:17
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As mães que integram a Associação de Pais e Mestres da Escola de Ensino Básico Paschoal Carlos Magno, no bairro Taboão, em São Bernardo, esperam desde 2006 a reformulação da unidade, que tem deficiências estruturais. Ferrugem nos brinquedos do parquinho, pisos ocos, rachadura em muros, falta de acessibilidade para deficientes e salas de aula sem janela estão entre as principais reclamações.

No Orçamento Participativo do ano passado, a Prefeitura classificou como prioridade a revitalização, que até agora não saiu do planejamento. Hoje, às 19h, o prefeito Luiz Marinho irá na prestação de contas do Orçamento para esclarecer a população sobre providências. O encontro será no Ginásio Poliesportivo do bairro, à Rua Alfredo Bernardo Leite. A principal revolta dos pais é o atraso na obra de revitalização, que começou a ser pleiteada junto às secretarias de Obras e Educação na gestão do ex-prefeito William Dib (até 2008). Na época, o projeto da reforma chegou a ser concluído, mas não saiu do papel. "Quando mudou a gestão, nos pediram outro projeto. Enviamos novamente e desde o fim do ano passado a única resposta que recebemos é que a obra está em processo de licitação", relatou a mãe de uma aluna, Alessandra Piccin de Oliveira, 36.

"De repente o trâmite foi abortado. Onde está o dinheiro que foi liberado para a reforma da outra vez?", questionou outra mãe, Graciete Maria de Oliveira, 38.

Uma das duas áreas de lazer da escola foi interditada pela direção, que passou correntes e fitas adesivas em volta dos brinquedos enferrujados e com pontas de ferro expostas.

"Meu coleguinha já se machucou no escorregador. Depois disso fecharam", disse Melissa Cristina, 5 anos. Em épocas chuvosas o local é frequentemente atingido por inundações. A direção não foi encontrada para dar esclarecimentos.

A Prefeitura admitiu que a reforma da unidade foi colocada como prioridade no OP de 2010. No entanto, após vistorias realizadas em 25 de abril, o laudo apontou que não foi constatado risco iminente de desmoronamento por causa das trincas.

A administração informou que a reforma e ampliação da Emeb estão previstas para ter início em agosto.

Entre as modificações estão planejadas a construção de um prédio com dois andares e escadas em duas fases para acessibilidade, ampliação da cozinha, construção de área de serviço, retirada e construção de toda a rede de esgoto, hidráulica e elétrica, nove salas de aula, ampliação do refeitório e do playground e a construção de pátio coberto.




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